terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Feeling good.



Em meio a dias de incertezas, surpresas ( por vezes desagradáveis), o que fica é a certeza que a vida se ajeita, deixar fluir quando se sabe que não há o que se possa fazer, tudo que poderia já foi feito....e dentro desse fluir, buscar forças pra continuar andando, correndo e flutuando...e quanto ao sorriso: ele sempre chega, sempre ilumina e sempre renova. Acho que tá rolando um amadurecimento, das atitudes, das relações, do olhar o mundo externo e interno.



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

13

Que o 13 seja sereno e intenso. Que os dias que estão por vim tragam consigo e  em si o que é bom, um novo ciclo começa não é só um novo ano e sim um novo ciclo de vida, um mundo de possibilidades que se abre, a vida adulta batendo cada vez mais forte na minha porta. Em 2012 eu encerrei um ciclo de vida e agora em 2013 espero começar um novo ciclo de muita sabedoria, aprendizado, amadurecimento, amor, gratidão, fé, coragem....perseverança e foco.

Que a vida continue sendo generosa comigo e que eu saiba reconhecer o valor das coisas e das pessoas que estão comigo.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ah Guimarães Rosa!

" Viver em um rasgar-se e remendar-se!"
 E eu estou cá remendando daqui, me rasgando dali e crescendo e vivendo e amadurecendo entre esses rasgos e remendos do dia a dia.

Daquilo que não foi dito completamente

Hoje, relendo uma das cartas que ti fiz, me peguei com olhos úmidos e um sorriso meio debochado direcionado a mim mesma, a minha inocência de sentimentos ao te escrever a pouco mais de um ano. Nosso reencontro aconteceu, foi estranho como eu previa, foi bom como eu esperava...mas....mas....a forma como aconteceu não foi nada como eu pensei, houve sim: mãos geladas, suor frio, borboletas na barriga, constrangimento e conversa fiada, conversa de amigo. O grande problema foi depois, depois do abraço de reencontro, depois dos olhares, depois da calma, depois da despedida entre beijos e tapinhas, esse depois que aos poucos foi em deixando confusa, que ao mesmo tempo que eu me pegava pensando ter resgatado aquele afeto de infância, a amizade de companheiro, eu ia percebendo que não era mais assim, algo mudou, nós mudamos! Em meio do reencontro, a realização de desejos antigos era como se fossemos estranhos, estramos, estranhos cheios de intimidades, de naturalidades...mas sempre faltando algo, faltando certo interesse seu de me conhecer de novo, de me reconhecer como eu te conheci de novo naquele dia, como eu te reconheci na hora que estávamos almoçando e você cuidadosamente restirava a cebola da sua comida. hoje percebo que você fez com que essa falta de reconhecimento foi minando toda a esperança que tinha de resgate do nosso companheirismo, você me enxerga hoje só como um corpo, corpo de uma amiga que você tem intimidade pra falar o que pensar, pra não falar nada....Mas hoje também eu vejo que isso não é amizade, isso não é companheirismo e isso não é nada além de uma relação de interesses que só faz é me deixar sempre com um vazio imenso cada vez que você vai embora, cada vez que não aparece quando eu ligo. E sinceramente.....não era isso que eu queria ou imaginada que fosse se transformar o nosso reencontro. O que quero é sim que você entenda que é preciso resgatar aquele laço, aquele primeiro nó feito por nós quando eramos ainda tão pequenos, porque pra mim não adiante levar adiante um tipo de "amizade" que se fundamenta em momentos efêmeros e de solidão. Não admito mais que esse abismo se abra ainda mais entre nós e você finja que não é nada demais. Você dilacerou com suas atitudes todo sentimento que poderia ser retomado, minou a chance de começar do zero algo bacana, algo que sonhamos por um tempo. E eu....ah, nesse exato momento estou consumida em um misto de frustração e alivio, não sei se ainda há aquela afeto, aquele carinho todo por você, não sei se você ainda, um dia poderá encontrar em mim a amiga de vida inteira. Só espero que um dia você se dê conta de tudo o que me fez desde o nosso reencontro até hoje, e que saiba finalmente reconhecer que eu sou sua amiga e não um corpo! e que nesse dia eu possa te dizer que superei você, e que posso te conhecer de novo como um amigo com que eu compartilharia a vida e a quem meus filhos chamariam de tio.....Eu sei que não vamos nos abandonar totalmente, que sempre haverão terceiros pra nos contar sobre o outro, que haverão encontros na rua ou em casa, mas sei também que tudo se perdeu depois daquele reencontro.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Num pulsar de vida, de ansiedade, de inquietude por vezes produtiva por vezes não....O olhos transbordam uma esperança de dias serenos que tranquilizam a alma....em meio a um turbilhão de alegrias, sem insistência desnecessária e nem amor desperdiçado...

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Em suma...hj isso é o que mais me descreve: SOBREVIVI e VIVO...


"...faça o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos. Mas você e eu temos que fazer um acordo e desafia-los. Temos que ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser o nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: "Eu sobrevivi".
Daqui a pouquinho vou falar umas palavras tristes para você. Mas você deve escuta-las da mesma maneira como combinamos ver as cicatrizes. Palavras tristes são apenas uma outra forma de beleza. Uma história triste quer dizer: essa contadora de histórias está viva. Daí a pouco, alguma coisa boa vai acontecer com ela, uma coisa maravilhosa, e ela vai se virar e sorrir."

Extraído do livro "Pequena Abelha" de Chris Cleave 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


De quando você dá o primeiro passo, só ganha o silêncio de volta e então joga a toalha. Porque eu não sou obrigada a esperar a vida toda.